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quarta-feira, 15 de março de 2017

Rocks and Roots Trail Series - 30 km - Fevereiro

Tardou mas veio a descrição da última prova que realizei.

Foi novamente uma prova de trail de 30 km tal como havia realizado um mês antes. Desta vez tive de fazer um plano de treinos adaptado pois aqui em Columbus não há nenhuma subida de jeito para preparar estas provas. Então o plano passou por fazer treinos ligeiramente mais longos e a um ritmo maior.

Na semana anterior à prova acabei por ter alguns problemas musculares que me obrigaram a fazer uma sessão de massagem mas que acabou por não ter qualquer influência na prova.

Se na prova de Janeiro o terreno estava cheio de neve, o mesmo não se pode dizer desta vez. Tive chovido bastante nos dias anteriores à prova o que tornaram o percurso um autêntico lamaçal.

Depois de um pequeno aquecimento feito foi altura de largar as coisas com a Susana e ir para a linha de partida. Desta vez vim com calçado de trail e com mochila para levar água para beber. No entanto, a minha ideia era só pegar na mochila ao fim da primeira volta e não repetir o graça de fazer 30 km sem beber ou comer nada da última vez.

Partida dada e o Harvey Lewis sai disparado para a frente da corrida e eu segui com ele. Cerca de 1 minuto depois estávamos e tentar passar um rio com cuidado para nos molharmos o menos possível quando vêm 2 atletas a correr pela água como se não houvesse amanhã e os nossos planos para tentarmos passar o rio nas calmas acabou.

Nesta altura passei para 5º da geral colado ao Harvey e lá fomos fazendo a aproximação aos da frente. Com cerca de 2 km de prova perguntei ao Harvey se queria comigo em busca dos 2 da frente e ele disse que não por estar a fazer a prova de 50 km. E assim lá segui eu em perseguição aos 2 da frente.

Daqui para a frente não houve muito mais história. O terreno estava muito pesado e correr a ritmo minimamente decente era impossível. O que me valeu foram os ténis de trail que usei e que me deram confiança para abordar as descidas e muitas curvas do percurso com segurança. Acabei por cair apenas uma vez e mesmo aí os ténis revelaram-se fundamentais para controlar a queda.

No fim da primeira volta estava combinado pegar a minha mochila com a água mas decidi antes de lá chegar que só iria pegar nela nos últimos 10 km pois o peso da mesma e o estado do percurso só iam fazer gastar mais energias. Assim que chego ao fim da primeira volta tendo beber água pelo cantil da mochila e supresa não consegui beber! É o que dá experimentar equipamento novo a meio de uma prova!
Acabou por ficar um boneco giro!
Acabei por seguir logo para a 2ª em volta em busca dos 2 da frente e foram mais 10 km solitários. À entrada para 3ª e última volta peguei uma barra de chocolate da Susana e segui sem saber quanto tempo me separava dos primeiros classificados. A cerca de 4 km da meta acabei por ver o 2º classificado que já estava em grande perda. Não demorou muito a apanhá-lo e a abrir uma distância considerável.
Entrada para a meta!
A meta lá acabou por aparecer e terminei na 2ª posição no tempo de 2:56:07, cerca de 12 minutos mais lento que na prova de Janeiro. No entanto, este tempo é enganador uma vez que se deve muito ao lamaçal que tivemos em enfrentar.


Agora vou procurar um novo desafio para me meter enquanto espero que a temperatura do sítio suba para temperaturas mais decentes!

Até a próxima, bons treinos e melhores corridas!

1 comentário:

  1. Pois a experiência dos velhos nada conta para ouvidos de mercador. Como se diz agora por estas bandas "dá-lhe durooooooooooooooooooooooooooo".
    Beijoca

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